terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O último conto

Com a chegada do final do ano que coincide com o final do ano letivo, começamos a nos despedir de vocês. Queria registrar que as alunas que cuidaram do Blog foram muito independentes e livres para publicar o que queriam. Entre elas houve muito respeito e apesar de pertencerem a grupos diferentes da sala, não houve um incidente qualquer de discussão ou guerra de egos. Atribuo isso à maturidade.
Na aba intitulada Redações, estão os últimos textos dos alunos. E queria dizer que todos que os fizeram, dedicaram-se com afinco, escrevendo o melhor texto que pudessem, pois para eles, texto é coisa séria. Abaixo está um aperitivo - um dos contos que está na seção Redações.
Professora Suzana

Em uma pequena cidade do interior do Paraná, nascia uma menina chamada Nubia. Filha de agricultor, era a terceira filha de uma simples e humilde família.
A educação era rígida e o casal, vendo os filhos crescerem, decidem se mudar para a capital - Curitiba - em busca de um melhor emprego e uma educação de qualidade para seus filhos.
Como todo novato, sem muito dinheiro em uma cidade competitiva, alugam uma pequena casa na periferia. A princípio, passaram algumas dificuldades, mas com o passar dos anos foram se estabilizando. Não tinham uma vida de luxo, mas o pouco que tinham era o suficiente para ter uma vida agradável. Porém, a educação continuava rígida. Palmadas, palavrões, tapas, puxões fortes de cabelo eram represálias às coisas erradas que a criança fazia.
Nubia cresceu, tornou-se uma jovem problemática e usuária de drogas leves. Tinha depressão e não se sentia amada por sua família. Com o passar do tempo engravidou.
Certo dia resolveu contar para seus pais o que havia acontecido.
Humilhação...
Sentindo-se mais triste que o normal, decidiu dar um basta em tudo. Passou a noite sentada em sua cama, foi em direção ao banheiro e pegou uma caixa de remédios de tarja preta. Tomou os comprimidos. No dia seguinte foi encontrada em um sono profundo, talvez em um lugar bonito onde houvesse compreensão.

Michele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário